Danylo Dias Martins
A tempestade que caiu em São Paulo tornou memorável a partida entre Corinthians e Portuguesa, que terminou em 1 a 1. O jogo começou às 17h, porém só foi terminar às 20h20min. A paralisação devido à forte chuva, exatamente ao
s 4 minutos do segundo tempo, durou mais de uma hora e 30 minutos.
No primeiro tempo, ainda quando chovia fraco, o Timão jogou melhor, criou as melhores oportunidades. Mas não soube articular jogadas pelas laterais desmarcadas e insistia nos lances pelo meio. Souza novamente não agradou a torcida e perdeu muitos gols ao lado de Jorge Henrique, escalado na equipe titular após retornar de lesão. A defesa do Corinthians continha bem os jogadores da Lusa, mas errava na articulação de jogadas e quando chegava ao gol de Vitor, a bola não entrava. A Fiel chegou até a gritar o nome de Herrera.
Uma etapa inicial sem gols levou as duas equipes ao vestiário ainda confiantes num segundo tempo melhor. Era isso que a torcida corintiana também queria, pois o setor de armação do time não criava com eficiência.
De volta ao gramado, as duas equipes só tiveram quatro minutos para rolar a bola. Aí veio a chuva, ou melhor, o dilúvio. Uma forte tempestade começou a inundar o gramado do Pacaembu e com a drenagem péssima do estádio, a partida teve de ser interrompida. O árbitro Flávio Rodrigues Guerra chamou os capitães das duas equipes e decretou a suspensão da partida.
Foi aí que começou uma série de informações contraditórias. Primeiro o árbitro decretou a suspensão definitiva da partida. Depois, a Federação Paulista de Futebol "cutucou" o juizão, que voltou atrás e informou que esperaria até às 19h, para ver se o campo estaria em condições de jogo. Enquanto isso, os jogadores já estavam no vestiário, tomando banho, comendo, além das arquibancadas que estavam vazias. Várias informações foram divulgadas pela mídia, como por exemplo: os jogadores da Portuguesa estão em aquecimento e os atletas do Corinthians já estão trocados para deixar o estádio. Informações como esta causaram confusão e desordem, sem contar o desrespeito ao torcedor, já que muitos foram embora, informados do "fim" da partida - o som do Pacaembu divulgou esta informação, a suspensão definitiva.
Era uma confusão generalizada, cada pessoa dava uma informação. Após todo o rebuliço, veio a informação de que a partida iria recomeçar dentro de 30 minutos. E os jogadores do Corinthians que já estavam trocados para deixar o Pacaembu recolocaram o uniforme e tiveram o tempo para aquecimento. Na volta ao gramado, o técnico Mano Menezes chiou com a situação de desordem:
- Eles já tinham tomado banho, se alimentado. É temerário isso. O
árbritro nos avisou que o jogo estava suspenso. Mas o famoso telefone
do futebol brasileiro fez com que o jogo tivesse que recomeçar - disse o treinador.
Às 19h40min, a partida foi reiniciada, após reclamações de muitas pessoas, principalmente diretores do Corinthians. No "restante" do jogo, muitas oportunidades, chances de gol. E expulsão do volante Ediglê, que cometeu falta em Jorge Henrique, recebeu o segundo cartão amarelo e foi pro chuveiro "mais uma vez". Em vantagem no número de atletas, o Timão não soube aproveitar as chances e como fez na primeira etapa, desperdiçou. E tomou o gol da Lusa, com Christian em falha do zagueiro Jean. Agora também em desvantagem no placar, o time corintiano "acordou" e foi atrás do empate. Logo conseguiu num belo gol de Otacílio Neto.
Depois do empate, mais nada foi criado e as duas equipes saíram do estádio cansadas, não pelo jogo, mas pela confusão generalizada (leia-se falta de organização da FPF). Um jogo memorável no Pacaembu, marcado por desordem e pouco futebol.
s 4 minutos do segundo tempo, durou mais de uma hora e 30 minutos.No primeiro tempo, ainda quando chovia fraco, o Timão jogou melhor, criou as melhores oportunidades. Mas não soube articular jogadas pelas laterais desmarcadas e insistia nos lances pelo meio. Souza novamente não agradou a torcida e perdeu muitos gols ao lado de Jorge Henrique, escalado na equipe titular após retornar de lesão. A defesa do Corinthians continha bem os jogadores da Lusa, mas errava na articulação de jogadas e quando chegava ao gol de Vitor, a bola não entrava. A Fiel chegou até a gritar o nome de Herrera.
Uma etapa inicial sem gols levou as duas equipes ao vestiário ainda confiantes num segundo tempo melhor. Era isso que a torcida corintiana também queria, pois o setor de armação do time não criava com eficiência.
De volta ao gramado, as duas equipes só tiveram quatro minutos para rolar a bola. Aí veio a chuva, ou melhor, o dilúvio. Uma forte tempestade começou a inundar o gramado do Pacaembu e com a drenagem péssima do estádio, a partida teve de ser interrompida. O árbitro Flávio Rodrigues Guerra chamou os capitães das duas equipes e decretou a suspensão da partida.
Foi aí que começou uma série de informações contraditórias. Primeiro o árbitro decretou a suspensão definitiva da partida. Depois, a Federação Paulista de Futebol "cutucou" o juizão, que voltou atrás e informou que esperaria até às 19h, para ver se o campo estaria em condições de jogo. Enquanto isso, os jogadores já estavam no vestiário, tomando banho, comendo, além das arquibancadas que estavam vazias. Várias informações foram divulgadas pela mídia, como por exemplo: os jogadores da Portuguesa estão em aquecimento e os atletas do Corinthians já estão trocados para deixar o estádio. Informações como esta causaram confusão e desordem, sem contar o desrespeito ao torcedor, já que muitos foram embora, informados do "fim" da partida - o som do Pacaembu divulgou esta informação, a suspensão definitiva.
Era uma confusão generalizada, cada pessoa dava uma informação. Após todo o rebuliço, veio a informação de que a partida iria recomeçar dentro de 30 minutos. E os jogadores do Corinthians que já estavam trocados para deixar o Pacaembu recolocaram o uniforme e tiveram o tempo para aquecimento. Na volta ao gramado, o técnico Mano Menezes chiou com a situação de desordem:
- Eles já tinham tomado banho, se alimentado. É temerário isso. O
árbritro nos avisou que o jogo estava suspenso. Mas o famoso telefone
do futebol brasileiro fez com que o jogo tivesse que recomeçar - disse o treinador.
Às 19h40min, a partida foi reiniciada, após reclamações de muitas pessoas, principalmente diretores do Corinthians. No "restante" do jogo, muitas oportunidades, chances de gol. E expulsão do volante Ediglê, que cometeu falta em Jorge Henrique, recebeu o segundo cartão amarelo e foi pro chuveiro "mais uma vez". Em vantagem no número de atletas, o Timão não soube aproveitar as chances e como fez na primeira etapa, desperdiçou. E tomou o gol da Lusa, com Christian em falha do zagueiro Jean. Agora também em desvantagem no placar, o time corintiano "acordou" e foi atrás do empate. Logo conseguiu num belo gol de Otacílio Neto.
Depois do empate, mais nada foi criado e as duas equipes saíram do estádio cansadas, não pelo jogo, mas pela confusão generalizada (leia-se falta de organização da FPF). Um jogo memorável no Pacaembu, marcado por desordem e pouco futebol.
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