sábado, 18 de julho de 2009

Especial: Visita ao Museu do Futebol

Danylo Dias

Caros amigos, neste sábado fiz uma visita ao Museu do Futebol, localizado abaixo do Estádio do Pacaembu, aqui em São Paulo. E quero contar a todos as emoções que presenciei lá. Em companhia de meu irmão, foram três horas de pura magia, emoção e alegria.

Logo na entrada, assistimos à uma gigantesca coleção de objetos futebolísticos históricos: bandeiras, camisas oficiais, amuletos, enfim, uma série de recordações fantásticas aos amantes deste esporte sensacional. Seguimos em frente, extasiados com aquele espaço incrível, e nos deparamos com uma paixão de criança: o futebol de botão. Os "botõezinhos" espalhados pelas paredes eram admirados por quem ali passava. Quem quisesse, poderia se deliciar com uma partidinha daquele joguinho fantástico.

Ainda na sala do futebol de botão, pudemos sentir a emoção presente no jogo com a narração divertida de uma partida. Quanto mais andávamos mais sentíamos euforia, o futebol é mesmo emocionante e grandioso. Essa afirmação pôde ser melhor compreendida quando subimos nas salas superiores. E sabe quem nos recebeu? O maior jogador de futebol de todos tempos: Pelé, o Rei. Em vários idiomas, o Edson Arantes do Nascimento dava-nos as boas-vindas àquele espetáculo.

A sala dos "Anjos Barrocos" teve um sabor muito especial. Ver imagens dos craques que povoaram e povoam os nossos campos foi uma sensação muito bacana. Como dizia a inscrição presente lá: "eles são apenas 25, mas poderia ser 50 ou 100". São, sem dúvida, os maiores heróis do "futebol-arte" brasileiro. Ah, e não podemos nos esquecer do significado desta palavra tão forte e bonita: FUTEBOL, do inglês foot-ball (bola nos pés). Agora sim, podemos seguir adiante nas outras salas.

Chegamos, pois, num dos momentos mais emocionantes da visita. Pudemos ouvir gols históricos e memoráveis nas vozes de jornalistas, tais como Juca Kfouri, Marcelo Tas, Sérgio Xavier (da revista Placar), Walter Mattos Júnior (do jornal Lance!). São jogos inesquecíveis na vida de cada um deles e também nas nossas, ou de nossos pais e avós talvez. Ao lado, a emoção fica mais contundente. Grandes narrações de rádio podiam ser ouvidas, eram gols fantásticos nas vozes dos "monstros" do rádio esportivo, tais como José Silvério (pra mim, o melhor!), Osmar Santos ("pimba na gorduchinha..."), entre outros.

Subimos um pouquinho mais e... Ah! Que lindo! Os gritos das torcidas brasileiras emocionavam a todos ali presentes. Clássicos como Grêmio x Internacional, Corinthians x Palmeiras eram lembrados, só que agora nas vozes das pessoas mais importantes, os torcedores. Pura emoção, sem dúvida nenhuma!

Outra sala memorável era a das Origens do Futebol. Desde a chegada de Charles Miller até a profissionalização do futebol, tivemos acesso a imagens históricas e um vídeo muito bacana contando a breve história futebolística no Brasil. O espaço dedicado às Copas do Mundo também estava brilhante, recheado de informações valiosas e vídeos dos jogos da seleção brasileira.

Na sala das estatísticas, pudemos conferir números incríveis, curiosidades do mundo futebolístico, tais como a maior goleada, o gol mais rápido, o goleiro que ficou mais tempo sem sofrer gols etc. Logo a seguir, fichário completo dos principais clubes brasileiros nos informava os títulos conquistados pelas equipes, estatísticas, uniformes, entre outros.

E pra finalizar, não deixaríamos o Museu do Futebol sem antes sentir o gostinho real e verdadeiro deste esporte sensacional. Nem a fila extensa nos impediu de testarmos a potência de nosso chute numa cobrança de pênalti. Meu irmão marcou um golaço com um chute canhoto de 60km/h. Agora, vocês me perguntariam como eu fui? Meu petardo foi por cima das redes...

Três palavras poderiam resumir esta visita ao Museu: emoção, emoção e... emoção! Minha dica a todos: façam uma visitinha a esse espaço belíssimo e memorável, simplesmente inesquecível.

Aqui vai a foto que meu irmão e eu tiramos logo após a cobrança de pênalti, registro dessa grande visita (pena que não é permitido fotografar dentro do Museu...).




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